Padre Luiz, a justiça mais uma vez não tardou e nem falhou.

quarta-feira, 11 de abril de 2018


No dia em que se noticiava a prisão do ex-presidente Lula apareceu na minha página do FACEBOOK, entre tantas imagens, uma que me chamou bastante atenção. Era a Secretária da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus de Aparecida de Goiânia. No momento pensei que ela soltava fogos de artifício em comemoração à prisão de Lula, pois o fato é que em toda a cidade acontecia um foguetório. No dia seguinte eu a encontrei depois da missa e perguntei o porquê de sua euforia em soltar aqueles foguetes. Ela soltou um leve sorriso e disse que estava comemorando a decisão judicial proferida pelo Superior Tribunal de Justiça no qual negava provimento do recurso interposto pelo Ministério Publico do Estado de Goiás em desfavor do Padre Luiz, o qual, já tinha ganhado em 2.ª Instância, decisão que reconheceu a atipicidade da conduta, determinando o trancamento da ação penal, negando-se provimento ao Recurso Especial de n.º 1.643.325-GO impetrado pelo Ministério Publico do Estado de Goiás.

Como tem sido amplamente noticiado, durante o tempo em que o Padre Luiz Augusto ficou se defendendo deste processo em que fora acusado de crime de peculato, onde o MP alegou recebimentos sem a devida contraprestação de serviços e posse prévio do bem móvel público, no entanto, o STJ decidiu que isso não se amolda na figura típica de peculato e nem indicativos de que o dinheiro que lhe foi pago pela Administração Pública foi realizado a título de depósito, guarda, arrecadação, administração, exação, custódia etc. para posterior restituição, de modo a caracterizar a mera posse temporária, única situação em que se poderia cogitar a incidência de figura penal de peculato em desfavor do padre, ocorrendo em razão com isso, apenas atipicidade da conduta.

Anos atrás, eu escrevi mais de dez artigos no Diário da Manhã em defesa do Padre Luiz quando o mesmo era bastante perseguido pelos próprios dirigentes da igreja católica e inclusive sido penalizado pela cúria metropolitana com a suspensão de suas celebrações na Paróquia Sagrada Família, que ele próprio reformou e modernizou fato que até hoje não sabemos o real motivo, ficando ele proibido por vários meses de realizar qualquer missa ou cerimônia religiosa. Apresentei também em meu próprio nome uma reclamação perante o Conselho Canônico de Brasília, onde juntei na petição todo o trabalho que ele realizava em prol dos fiéis e de pessoas carentes e da própria igreja católica, inclusive, artigos publicados por mim e outras pessoas respeitáveis de Goiânia, além é claro, a juntada de muitos vídeos. A petição e toda documentação foi entregue em mãos dos representantes legais em Brasília para análise e julgamento pelo Conselho. Não obstante isso, com essa documentação protocolizada em Brasília, artigos, vídeos e outros documentários que mostravam o trabalho agregador e o quantitativo imenso de fiéis que participavam de todas as celebrações, encaminhei também uma carta ao Papa Francisco contando sobre tudo que vinha acontecendo na igreja católica em Goiânia, principalmente, no que concerne à perseguição sofrida pelo Padre Luiz Augusto, cujos documentos enviados foram enviados através de SEDEX os quais tiveram bastante receptividade na Santa Sé.

Hoje não só eu, mas todos os fiéis e colaboradores da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, em face da decisão do Superior Tribunal de Justiça deixaram-nos em júbilo, com o dever cumprido e de alguma forma, acreditando na Justiça, e o julgamento não tardou, assim como o reconhecimento de sua inocência. O julgamento do padre Luiz Augusto considerando aquele tipo de acusação foi constrangedor pra todo o mundo, mas jamais nos deixamos de acreditar nele e nem ter medo ou viver com medo, pois sabíamos das justas e limpas mãos dos aplicadores da Lei.

Toda vez que um membro da máquina católica é julgado, os bons vencem novamente, como venceu padre Luiz. No decorrer do processo jamais nos esquecemos de uma coisa: a lei do retorno tarda, mas não falha. Então, nunca faça com os outros, principalmente a aqueles que ajudam ao próximo, sem olhar a quem, dava o seu salário para manter entidades assistências criado por ele e que são reconhecidas pelo Goianiense. Isto são fatos e eu não gostaria que fizessem com você, se acusado injustamente. Ás vezes gente até acha que está fazendo a coisa certa e nem nos damos conta que estamos prejudicando alguém. Por isso antes de tomar qualquer atitude diante de uma situação que envolva outras pessoas, pare, reflita e pergunte a si mesmo: e se fosse eu?

Tem gente também que diz que a felicidade tarda mais não falha e que algum dia todos serão feliz, mas desta vez também não falhou, talvez seja verdade, mas ninguém disse se essa tal felicidade viria em vida ou em morte. Eu tive a sorte de assistir felicidades estamparem em rostos, mesmo sem ela vir até mim, sem nenhum aviso prévio, talvez tenha sido a minha maior surpresa nesses poucos anos, porém bem vividos, Então, pare, pense reflita, não importa sua idade, se é católico ou não, acredito que você seja essa palavra que tantos procuram e muitos se vão sem ao menos saber o seu significado, principalmente quando nela vem estampado; a justiça tarda mais não falha e muitos menos a felicidade, se você agir sempre de boa fé.



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