Em busca do elo perdido, além de mais além

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018


A gente sonha, imagina coisas interessantes, bonitas, misteriosas, reais até surreais, que achamos existirem num lugar qualquer, misterioso, e que podemos dizer que fica além de mais além, onde nossos olhos jamais podem alcançar e nem nossas mentes sabem discernir onde fica, Vivendo no mundo real, sem sonhos, nem notamos que o perigo que nos rodeia é iminente, então, percebe-se, de repente, a inexistência de futuro, de um amanhã incógnito, sabendo que ele é subseqüente e o único momento que temos para prosseguir na caminhada em busca do elo perdido. Nesta caminhada poderão acontecer desastres e serão extremamente reveladores, fazendo-nos desconhecer como será o amanhã. Sabemos que eles existem e não trazem nada de novo para o mundo, simplesmente fazem com que a gente fique consciente do mundo como ele é. Certos acontecimentos nos despertam para a vida, todavia, se você não entender isso, pode enlouquecer, mas se entender pode ser que você desperte e deixe de ir à busca de seu elo perdido, num mundo desconhecido, além de mais além.

Para procurar alguém ou alguma coisa real, palpável, realmente não devemos vacilar, mas como pessoas inteligentes que somos, deveremos fazer tudo corretamente e de forma ponderada, arriscar se for preciso e jamais vacilar, pois o dia seguinte pode não existir e aí será tarde demais! A pessoa pouco inteligente geralmente nunca vacila e nem hesita, e isso é fato. Então, por que nos preocuparmos com aquilo que pensamos existir além de mais além. Devemos viver o hoje com prazer, sem medo, sem culpa. Viver sem nenhum medo do inferno ou sem ansiar o céu. Devemos simplesmente viver.

Certa vez, uma jovem dizia estar com o coração partido e perambulava sozinha numa rua deserta, com pouca iluminação e quem passava por ela não podia ver o brilho dos seus olhos, nem o seu rosto, o modo de caminhar e seu anseio por uma vida nova, Perecia estar à procura de um elo que a ligasse alguma coisa real e ou mesmo surreal. Lágrimas desciam pelo sua face, me fazendo entender que procurava dar um fim em sua vida naquela rua deserta. Ao passar por ela jamais pensei que conseguiria achar o seu elo perdido: o amor próprio, e que existiria o tal conto de fadas, mas agora sei que ele existe porque eu a reencontrei noutro local bastante iluminado, não profano, com os olhos brilhando, pois ela se tornou mais forte que o tempo e atravessou a imensidão do espaço que transcendia os limites de sua existência.

Com o pensamento alhures olhou para o horizonte longínquo, agarrou nas mãos de sua fada madrinha que apareceu do nada, fazendo-a prosseguir na sua caminhada, cuja distância e nem o tempo podiam forçá-la a cometer outros erros. Ela sempre pensava que as amizades continuassem para sempre, mas hoje não tem mais tanta certeza disso. Cada pessoa amiga segue outros rumos e às vezes nem deixam pista, mas, talvez, até voltariam a se encontrar um dia quem sabe... A jovem Magali de quem falo acreditava que do lado delas encontraria os melhores momentos da sua vida, as melhores risadas, as melhores palhaçadas, as melhores brincadeiras sem se decepcionar.

Não precisamos ir à busca de elos perdidos ou nos deixarmos perder durante nossa existência, nem precisamos além de mais além, rumo ao desconhecido, pois durante a nossa caminhada conhecemos coisas insuperáveis e pessoas todos os dias, a maioria delas, talvez, por acaso, mas algumas acreditamos terem sido enviadas Deus. Estas se tornam pessoas especiais, que nos compreendem e que estão sempre conosco, seja na doença, na alegria ou na tristeza, cujo vínculo a gente não consegue explicar.



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