O ano novo se
aproxima. É hora de revermos nossas falhas, os caminhos tortuosos que
trilhamos, e até aquela palavra mal empregada que pode ter ferido uma pessoa
amiga, estragando um relacionamento que já duravam anos. Então, em 2.018, não
nos preocupemos renovar o guarda-roupas ou comprar um veículo novo, mas sim, em
renovar o nosso espírito e ampliar a nossa fé em Cristo; darmos uma faxina em
nossas vidas, revermos tudo que aconteceu de ruim e anotarmos na agenda de
nossa existência, as palavras amor, paz, fraternidade, solidariedade e justiça
para que tudo possa acontecer ser diferente.
É comum fazermos uma
lista de tudo que planejamos para alcançar no ano vindouro, no entanto, é
salutar que não deixemos de sonhar com coisas possíveis e até impossíveis,
coisas que às vezes, não realizamos durante no ano que se finda. Finda-se o ano
velho e logo começa o ano novo. Vem o mês de janeiro, depois fevereiro… e todos
os feriados são catalogados no calendário, assim como, os compromissos de
trabalho, a rotina dos dias que seguem sem que ninguém os possam impedir. E a
lista do que planejamos e foi feita com tanto esmero que vai se amarelada no
fundo da gaveta.
Será que se
esqueceram da faxina? Quantas pessoas devem se esquecer daquilo que planejaram?
Quantas vão tentar cumprir à risca aqueles sonhos guardados no fundo de uma
gaveta? Quantas pessoas esperarão que venha mais um dezembro para repensar e
refazer tudo de novo para o ano seguinte? Geralmente, todo final de ano,
as pessoas costumam passar as promessas que não conseguiram cumprir para o ano
seguinte, lamentando-se por não ter alcançado sua meta. Então, caro
leitor, que tal fazermos diferente? Pelos menos obedecer a um pouco a
orientação exposta nesta crônica. Neste ano, por exemplo, ao nos
comunicarmos através de internet, sites e outros meios de comunicação
aprenderam muitas coisas. Quantas mensagens bonitas, evangelizadoras, especialmente
aquelas que nos fizeram chegar mais perto de Deus, como também os vídeos e
outras postagens interessantes, que nos fizeram enxergar que a verdadeira paz
não pode ser conquistada através da força ou arrogância. Mas, o ano de
2017 teve sua importância, pois deixará em nossa memória coisas altamente
importante como a prisão de importantes políticos corruptos, a morte do grande
conciliador e de ruim, a natureza em fúria por falta de preservação,
pancadarias nos estádios, explosões em caixas eletrônicos, criminalidade aos
montes, mortes em acidentes por uso de bebidas alcoólicas e drogas...
Durante muitos anos
venho escrevendo artigos e crônicas com o objetivo de levar mensagens de
otimismo, perseverança e fé. Coisas simples que bastam apenas uma atitude.
Atitude que não devemos deixar para amanhã, e nesse caso, o amanhã não se fez
hoje. Eu ainda não aprendi tocar instrumentos musicais, nem nadar, mas,
felizmente, através da escrita, posso usar as asas de minha imaginação e aí,
viajo para onde quero, vou até o infinito, mesmo sabendo não ter
fim. E no mundo da imaginação, nado, mergulho e chego às
profundezas, dedilho instrumentos que sempre sonhei tocar, canto nos palcos da
vida e sonho... Perdoem-me se avancei demais em algumas frases ou palavras,
talvez, elas podem parecer sem nexo, mas, para este texto não, pois as usei para
torná-lo mais leve e interessante.
É possível que
nestes últimos anos tenham aprendido com as pessoas mais velhas que se
houver prazer em viver, que se não fizerem bem, que se fizerem o bem e não
olharem a quem, então, vale à pena ter vivido. Pensando bem, esta é a mais pura
verdade. Temos que tentar acompanhar a velocidade do vento, pois o tempo
escorre pelos campos, cidades, ruas a avenidas passam tão rápido que ninguém
consegue detê-lo. Ele nos ensina que devemos aproveitar o hoje e que ele deve
ser mesmo o melhor de todos os dias, totalmente pleno, intenso. Porque do
amanhã pouco ou nada sabemos. Só Deus sabe! Podemos até programar este dia,
mas, talvez, seja mais um compromisso que jamais poderemos cumprir.