Amigo leitor (a)

Amigo leitor (a). Quando lemos um livro, ou qualquer texto, publicados ou não, que são sinônimos do prazer, por mais simples que forem, sejam reais ou surreais, nos permite exercitar a nossa memória, ampliar nossos conhecimentos e nos faz sentir as mais diversas emoções, por isso, sensibilizado, agradeço a sua visita ao meu Blog, na esperança de que tenha gostado pelos menos de um ou que alguns tenha tocado o seu coração. Noutros, espero que tenha sido um personagem principal e encontrado alguma história que se identificasse com a sua. PARA ABRIR QUALQUER CRÔNICA OU ARTIGO ABAIXO É SÓ CLICAR SOBRE O TÍTULO OU NA PALAVRA "MAIS INFORMAÇÕES. Abraço,Vanderlan

Esmiuçando para encontrar uma luz no fim do túnel.

segunda-feira, 30 de maio de 2016


Diz o Aurélio: “Um ato imoral nem sempre é um ato ilegal. Por exemplo, extorquir dinheiro de uma pessoa idosa através de um esquema fraudulento é um ato imoral e ilegal” Uma pessoa que trai outra comete um ato imoral, mas não é ilegal. Impedimento nos termos da Constituição é um ato legal, legítimo, mas em se tratando de gol, é ilegal, é nulo. “No entanto, é importante referir que apesar de existir na sociedade uma noção de moral e imoral que é aceita pela maioria, várias pessoas criam o seu próprio conceito de moral ou imoral. Isto significa que o que é imoral para uma pessoa, pode não ser imoral para outra”.

Certo dia, num quarto frio de um casebre construído de puro adobe, com janelas e portas presas com simples tramelas, eu encontrei crianças desnutridas e amontoadas em pequenos colchões, iluminado apenas por um pequeno abajur, vi debruçado sobre o vão da janela o pai Ernesto Quintais, homem trabalhador, que naquele instante estava com o olhar voltado para a imensidão do inverso esmiuçando certezas e incertezas no afã alcançar dias melhores, visualizar pelo menos uma pequena luz no fim do túnel e quiçá, realizar o seu sonho maior: uma casa própria. Mas anestesiado pela dor que punia as paredes estomacais pela falta ingestão de alimentos, aquele trabalhador e seus filhos possuídos por uma impropriedade mundana corroída  pelas intempéries do tempo, ainda conseguiam assistir e ouvir da pequena TV em preto em branco, os  sussurros, maledicências e descrições  metafóricas das sandices políticas.  Sem entender e ao mesmo tempo estupefato, via a Presidente deixar o Palácio cercada por seguranças, que nem mais era dela, mesmo assim, recebia a proteção do Estado que ela deixara em penúria, endividado e corrompido. Para o Sr. Ernesto mais  parecia uma cena de filme de ficção, e em tom conspiratório e da não aceitação de um impeachment, abandonava o palácio pelas portas da frente, mas dizendo-se sair nos braços do povo, no entanto, não passava de quinhentas pessoas, catalogados entre comissionados, deputados, senadores correligionários e os tais seguidores – chamados de pão com mortadelas, apoiadores de seu malfadado governo, cujo semblante como ao de seu voraz chefão petista – o Lula, mostravam uma desfaçatez absurda e curiosa que não se limitavam a própria esfera de seus infortúnios políticos.

Ernesto, não mais suportando as decepções que a vida lhe pregou, acariciava os filhos famintos, sem nada a oferecer, mas ao ver aquelas figuras patéticas, de alguma forma tentava corroborar a tentativa fajuta de escape de sua circunstância natural refutada pela aversão ontológica daqueles que escarnecem de todos, dos que os elegeram, do trabalhador, do honrado, do honesto; daqueles que se esbravejam diante das minúcias apregoadas; daqueles inescrupulosos desguarnecidos em seu próprio habitat, que fugidamente retroagem aos gêneses dos ritmos das marchas fúnebres. Diante daquela imagem de uma ex-presidente, tudo parecia pousar na personagem maculada dos observadores mais atentos, a figura de um rosto-mentira, de corpo que fora acomodado em poltronas de anos de maledicências, mostrando uma silhueta disposta ao ridículo. Naquele rosto desguarnecido de qualquer compostura e respeito ao povo brasileiro estampado nas primeiras páginas de jornal ou esmiuçado pela TV, se vislumbrava uma profunda abstração em forma de pintura de escárnio, tal como aquela dor que sobe por nosso estômago e que muitas vezes nos levam ao vômito.

Ainda bem que a teimosa deixou a hostes palacianas. Hoje, o mestre de obras Ernesto Quintais, assim como tantos outros brasileiros independentemente de quem se encontram no poder, respira melhor a dor sofrida e contraem seus músculos de moralidade e respeito à coisa pública. E esmiuçando a imoralidade e pregando a mantença da ordem jurídica, publica e social, é bem provável que retornemos a um novo tempo, tempo do trabalho, da recuperação das finanças, do crédito perdido, do pagamento em dia e  na certeza de a maioria do povo brasileiro, os verdadeiros patriotas, aqueles que se vestiram de verde-amarelo e que foram às ruas, já se sentem mais felizes e capazes de visualizar retalhos de luz no fim do túnel antes mesmo que estas linhas sejam denotadas de melancolia e decepção.


Uma tarde de outono com cheiro de primavera.

domingo, 22 de maio de 2016


Sentado à beira do Rio Claro agucei meus olhos rumo ao horizonte no afã de enxergar algo que fosse imprevisível. Por entre as folhagens das árvores ainda conseguia observar os últimos resquícios do pôr do sol que, vagarosamente, ia sendo absorvido pela escuridão, e o céu, não querendo estragar aqueles momentos de prazer ofereceu-me a lua, que soberba, já aparecia detrás da densa mata que circundava o rio. Abri a janela de minha alma e rocei com meus pensamentos as pétalas de rosas de uma finda primavera sem precisar me privar daqueles regozijo produzidos por aquela bela tarde de outono. A beleza da natureza era um bálsamo para o meu espírito inquieto, mas transparente como a uma bolha de sabão, que muitas vezes me levava a sonhos certos e incertos, imagináveis e inimagináveis, como se eu estivesse numa grande nave espacial desgovernada, sem piloto ou plano de voo. Mas tudo é possível quando se trata de outono, uma estação que inspira beleza, emoções, devaneios, melancolia e a transição entre um acontecimento e outro, considerado por muitos como um tempo de mudança. Essa viaje surreal me possibilitou ver imagens inusitadas, quedas flores, folhas e de árvores “nuas”, as quais se postam artisticamente entre a verdejante mata, embora esse tipo de paisagem não se manifeste exatamente dessa forma em todos os lugares.

Quantas lembranças iam e voltavam na velocidade da luz. Naquela ribanceira, vendo o rio seguir seu rumo, eu aprendi vislumbrar o bonito que a natureza oferece. Quanto a noite, esta parecia ter medo da própria escuridão, então, enchia o céu de estrelas reluzentes, enquanto o dia fazia o seu papel aparecendo tudo azul carregado de nuvens brancas feitas flocos de lã, parecendo carneirinhos, e quando se tornavam escuras prestes a desabarem em temporais, nem me importava, pois aprendi com a natureza que a beleza existe em qualquer desses céus. Às vezes o tempo passa veloz que a gente nem percebe, mas, Deus percebe e está presente em todos os nossos momentos de dificuldades, fraquezas, sucesso e insucesso. É Ele que faz o sol brilhar, que faz a noite cobrir de estrelas o céu que naquele final de tarde voltei a admirar, estupefato fiquei. É Deus quem dá o frio do inverno, as chuvas e o calor estressante do verão; faz as folhas secas de outono cair, e a fascinante primavera encher-se de flores e despedirem-se deixando saudades nos primeiros solstícios de verão.

Então, naquele local aprazível, resolvi parar, pensar, refletir sobre mim mesmo. Usei a força da poesia porque sei que tem algo em mim que a produz fácil. Mas sei também que tem um poeta dentro de cada um de nós, bastam querer. Os poetas têm alguma coisa em comum: têm os pés na terra, mas seu olhar, seu coração, seu pensamento estão cravados no céu, e assim, não pense duas vezes, crave o seu e mire o azul do céu, ouça os cânticos dos pássaros, aprecie a lua e todo o seu esplendor e aí escreva o que sentiu. Escreva o que fluiu de seu pensamento e terás a certeza de que sua alma renascerá e começará a viver o bonito, o prazer que vem das palavras e todos te entenderão. Não tenha preguiça física ou mental. Fale coisas que possamos entender, sejam reais ou imaginárias. Quando ler meus escritos, mesmo sendo de tempos idos, com as páginas amareladas pelo tempo, podem até parecer que foram escritos dias atrás, mas não foram, porque aquilo que imaginamos será atualizado pelo próprio tempo e os manterão vivos e reais.

Se sempre ler e escrever suas fontes de inspiração nunca se dissipará. Ao devorar livros, engula-os saboreando toda a escrita que sua mente percebeu que possa vitaminar o seu saber. Aos poucos, sua ânsia por coisas novas crescerá a ponto de todos os livros te encantarem, despertarem em você aqueles olhos que outrora não varavam sequer dez páginas, enquanto outras pessoas devoravam várias. Ao ler, faça compassadamente. Seu pensamento voará às alturas e absorverá o néctar da sapiência e aí, tudo se tornará mais fácil e a inspiração poética fluirá naturalmente.  Quando você começar uma frase mesmo sem nexo, pode ter a certeza que ao final, revisando cada palavra, você finalizará com sucesso o seu texto, portanto, não se aquiete, pegue uma folha de papel ou sente-se à frente do seu computador, use o teclado e digite. Pense no mundo que o rodeia, pense naquela beleza inspiradora que a gente destacou no preâmbulo, e fazendo isso, notará que seus dedos correrão a uma velocidade incrível e martelarão as teclas com desenvoltura e no monitor, aparecerá automaticamente um amontoado de palavras e nelas, brotarão sentimentos que só um poeta é capaz de sentir e ter a inspiração necessária que certamente, jorrará aos borbotões e que serão gravadas em sua memória para sempre.

Ao escrever este amontoado de letras, o achei meio efêmero. Então, resolvi usar as asas de minha imaginação e voar, voar sem rumo, sem destino certo. Achei ser necessário usá-las porque elas sempre me levaram ao improvável. Também porque voando, posso passar por mundos que jamais imagino encontrar e neles, captar palavras certas para incutir no meu saber. Sei que até para se entrar numa Universidade um dos pontos prioritários é saber escrever, é interpretar textos. Então porque não exercitar a memória e saber que tudo está sobre o nosso alcance e vontade de aprender. Existem as realidades e mistérios decorrentes de cada coisa escrita, por um mínimo que seja e não importa o autor, sempre existirão. Realidades e mistérios dos quais agora também você fará parte se começar a escrever. É claro que vamos entender quando escrever o seu primeiro texto, romance, contos, crônicas ou poesias; entender de que não existirão neles como realidade, o palpável, mas sabendo que existirá a importância do começo, a complexidade do meio e a perfeição de um final, para, a partir daí, viver a dimensão do seu próprio saber sem precisar de asas para voar.


As diferentes definições da palavra golpe.

domingo, 15 de maio de 2016

Tinha um amigo que lutava vale-tudo, karate e judô. Mesmo com um corpanzil avantajado sofria impactos violentos quando o adversário conseguia jogá-lo sobre o tatame. Nessa luta se via realmente o verdadeiro golpe. Qualquer lutador vence aplicando diferentes tipos de golpes. Uns são certeiros, outros não. No entanto, dada as diversidades de golpes, é claro que existem aqueles em que há tramas protagonizadas entre indivíduos, ou seja, alguém caiu no golpe do sequestro; alguém que promoveu uma ação ardilosa conta possível adversário; Presidente de uma entidade tem ação ardilosa em desfavor de seu vice, alegando a existência de uma situação imprevista, mas convenhamos prevista somente na cabeça dele e não da do vice. No que tange a partido político, principalmente a dos Trabalhadores e seus militantes, estes insistem em dizer em suas manifestações que o Poder Judiciário (STF) é golpista, que o Ministério Público e Polícia Federal são golpistas, que o Legislativo é golpista, que o TCU é golpista, que a OAB é golpista, que os veículos de comunicação são golpistas e até o Papa é golpista. Então pergunto: Será que não é golpista a turma do Mensalão e do Petrolão, assim como, meia dúzia de pobres cidadãos que aceitam ir às ruas por míseros 30 reais e uma camisa da CUT?

Respondendo parte do parágrafo acima: As situações acima ocorrem somente se tratarem de traições e ações ardilosas, e aí sim, pode-se dizer que é golpe, no entanto, quanto ao processo de impeachment que tramita no Senado Federal não é. O golpe, no sentido figurado, pode-se afirmar que é uma situação ou acontecimento que não foi previsto, ou seja, sobreviveu por um golpe do destino, mas se analisarmos a previsibilidade ou não, pode não ser golpe.

Quanto ao golpe tão alardeado pelos petistas e outros partidos apoiadores, entendo não ser possível que a chusma dessa turma que se dizem intelectuais e que passaram os últimos anos mantendo esse posicionamento acerca de um possível “golpe”, inacreditável é que sejam tão ignorantes a ponto de acreditar realmente no que dizem. Minha opinião é que, na maior parte dos casos, trata-se da defesa interesseira de cargo aqui, um Ministério lá, uma boquinha aqui, uma verbinha ali e uma nomeação acolá, benesses de que vivem há mais de treze anos essa “esquerda” oficial que temos no País. Os que embarcam nessa famigerada palavra golpe são movidos por um sincero temor da “direita”, é os famosos ingênuos úteis, sem os quais quaisquer fraudes políticas seriam impossíveis concretizá-las.

Bastam olhar o Ministério da Presidente para constatar quais interesses que seu governo serviu. A começar pelas mentiras durante o pleito eleitoral para enganar os eleitores. Os discursos desconexos, o malfadado “ajuste fiscal” e o não cumprimento das Leis de Diretrizes Orçamentárias, as chamadas pedaladas fiscais que levaram o Brasil a uma inflação galopante e recessão. Do ponto de vista histórico, não se pode desconhecer que são completamente diversas as situações de 1964 e 2015, tanto externamente, como internamente. Há cinco décadas o mundo estava polarizado entre dois blocos, o soviético e o norte-americano, ambos imperialistas, havendo ainda países que resistiam na revolução socialista (caso da China Vermelha, que o foi até a morte de Mao em 1976) e nas lutas de libertação nacional (Cuba, Argélia, Vietnã, etc). O imperialismo norte-americano, engasgado com a vitória dos guerrilheiros de Sierra Maestra embaixo das suas barbas, não admitia a mais mínima abertura democrática no seu quintal, a América Latina, e desencadeou golpes sucessivos numa série de países da região. Dentro do Brasil, financiou e apoiou politicamente a desestabilização de Jango, liquidado a partir do momento que prometeu fazer a reforma agrária e limitar a remessa de lucros para o estrangeiro, afrontando assim os interesses dos latifundiários e monopólios aqui instalados.

Hoje, depois de aprovado pelo Senado o impeachment da Presidente cabe aos trabalhadores da cidade e do campo, à juventude sem perspectivas, aos intelectuais honestos e ao povo brasileiro de modo geral, lutar não apenas para manter fora esse governo antipopular e corrupto, mas também a ordem social e controle latifundiário. E derrubar, junto, essa falsa esquerda canalha, traidora, que queima a Bandeira do Brasil em plena praça pública, ameaçar com armas, paralisar rodovias, invadir terras e jogar lama até sobre as próprias bandeiras vermelhas dos seus companheiros, aqueles que ainda lutam verdadeiramente por profundas mudanças sociais. E o pior é que o PT estava há mais de treze anos no poder e não resolveram os problemas dos seus beneficiários diretos - os sem terra e sem teto, bem que, acho que existia um jogo sujo por detrás das cortinas palacianas quanto a esse pessoal, (repasse de polpudas verbas para manter esses movimentos), pois é inadmissível ver à beira das rodovias, em barracos de madeiras e lonas, famílias que se dizem sem terra e sem teto, usando camionetas e carros de última geração. Por mais árduo que seja o caminho o povo entendeu que não havia outro entendimento senão em apoiar o impeachment da Presidente, mas também exigir dos que irão assumir que tenham mais responsabilidades, respeito ao erário publico e combate sistemático da corrupção, doa em quem doer.


Paulo Sérgio, fechando o gol em Hidrolândia, sem golpe.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Nos últimos doze anos o município de Hidrolândia, esteve literalmente jogado às traças. Depois de constantes esforços de seus habitantes, o distrito Santo Antônio das Grimpas, já emancipado de Barro Alto, em 05 de novembro de 1948 foi votado a Lei nº 223, que criou o município, instalado no ano seguinte, com a definitiva denominação de Hidrolândia – terras de águas abundantes. A partir de 1967, Hidrolândia deixou de pertencer à fase de configuração colonial, imprimindo-se novo ritmo de progresso, com vários melhoramentos urbanos, com destaque para o setor imobiliário com a abertura de sucessivos loteamentos, favorecidos pela proximidade da Capital do Estado.

Não é porque sou torcedor do São Paulo que vou puxar uma “sardinha” para o Paulo Sérgio, ex-goleiro do São Paulo, mais conhecido como Paulinho. Escrevo este texto por acreditar em sua liderança pessoal e por informações captadas durante minhas andanças entre Goiânia e a fazenda Capoeiras do meu sobrinho João Batista, morador daquele município. No futebol, Paulo foi goleiro, começou sua carreira profissional, no Ituano; em seguida jogou no São Paulo, quando foi reserva de Rogério Ceni e também teve como colega o Goleiro Zetti. Paulo Sérgio defendeu ainda, as cores do Esporte Recife; CSA de Alagoas; Vila Nova de Goiás; União de Rondonópolis em Mato Grosso. Ele passou também por clubes no Paraná, e, encerrou sua carreira profissional em 2009, quando retornou a sua cidade natal.

Quando posso, sempre visito meu sobrinho e quando parava dentro da cidade já observava o prefeito conversando amigavelmente com a população, seja em bares, postos de gasolina, botecos, supermercados, farmácias ou em praças da cidade. Há tempos, quando estive na fazendinha do meu sobrinho, este me mostrou um jornal que destacava em letras garrafais: “Paulo Sergio está entre os melhores prefeitos de Goiás” Lendo a entrevista ele afirmava: “Sobre a minha carreira profissional como atleta, foi muito boa. Tive o prazer de jogar como reserva do Rogério Ceni no São Paulo, de quem me tornei amigo. Ele sempre foi muito dedicado aos treinamentos e desde o inicio trabalhou muito a cobrança de falta e também de pênalti, além de nosso trabalho como goleiro. Treinei muito com ele tudo isso. Inclusive, o primeiro gol de falta feito pelo goleiro Rogério Ceni, ocorreu em Araras no ano de 1997, contra o time União São João. Eu era reserva de Rogério e estava no banco, quando comemoramos muito. Foi o inicio de tudo.”

Ao encerrar a carreira de jogador profissional ainda jovem, retornou a sua cidade. Certamente a atividade de jogador profissional e como ídolo de uma cidade de 20 mil habitantes, contribuiria para impulsionar Paulinho e entrar no mundo da política. Isso ocorreu, num momento em que, dois grupos políticos no comando da cidade durante muitos anos, disputavam o poder. Felizmente seus conterrâneos, optaram pelo seu nome. Ao lançar sua candidatura logo percebeu que a cidade não se desenvolveu no tempo que esteve fora. Resolveu então abraçar a causa de seu povo e trabalhar para colocar a cidade nos trilhos do desenvolvimento. Venceu a eleição com 65% dos votos válidos; portanto, a responsabilidade se tornou maior.

Em suas andanças pelo município de Hidrolândia sempre ressaltou que o seu foco era a industrialização do município, como também a pavimentação da cidade, com a parceria do Governo de Goiás, agraves da AGETOP. E foi justamente nessas idas e vindas que fiquei sabendo que ele está entre os melhores prefeitos de Goiás, conseguindo resgatar os compromissos assumidos junto à população, portanto, para este escriba, não foi difícil escrever este texto, pois vi que se trata de um político que possui conduta ilibada e competência administrativa comprovada.

À época, quando a justiça eleitoral em propaganda televisiva solicitava aos eleitores que votasse em candidatos fichas limpa, foi aí que, depois de sua eleição, fiquei mais tranquilo ao escrever este artigo, pois, para mim, mesmo não o conhecendo pessoalmente, sempre me transpareceu ser uma pessoa humilde, honrada, de boa índole, administrador de causar inveja a qualquer outro político. Por outro lado, fiquei mais confiante ainda quando percebia algumas pessoas falando bem dele. E como ia contrariar o meu sobrinho João Batista que além de ser seu fã incondicional, no último dia 27 de abril, depois de tentar em vários hospitais para fazer uma cirurgia em caráter de urgência em Goiânia, não conseguiu, todavia, procurando o posto de saúde de Hidrolândia foi atendido com presteza pelo Cirurgião Geral Dr. Lindomar, o qual, vendo a gravidade do problema, em apenas vinte minutos o atendeu e de imediato determinou a sua internação e posterior cirurgia que foi feita com sucesso.

Com base em tudo isso, que assisti e ouvi a respeito de todos os seus comandados, assim como, do próprio prefeito é que me senti na obrigação de fazer uso deste artigo e humildemente, publicá-lo, no intuito de não só venha servir como exemplo de administração, como também, conclamar a população de Hidrolândia para continuar dando apoio e votos de confiança a ele, pois tenho a absoluta certeza que irá muito mais longe e acredito que não decepcionará ninguém e continuará fechando o gol administrativo de Hidrolândia, com lisura, sem golpe.

Cuspes, vômitos, xixi e cocô em área pública ou particular, são atitudes que destitui qualquer pessoa de sua condição de ser humano.

domingo, 1 de maio de 2016


A minha crônica era somente sobre o cuspe, mas depois que tinha terminado o texto ocorreu tantas outras situações nojentas que resolvi comentar sobre elas. Se você vai ler sobre esta nefasta saliva que se acumula na boca acho bom preparar o espírito, pois vou citar outros casos e todos reais. A maioria de meus leitores sabe que gosto de trabalhar com o surreal, mas hoje o deixo de lado com suas variantes. Livro-me das asas de minha imaginação para relatar situações que enojam o ser humano. Espero não decepcioná-los e nem enojá-los tanto ao falar demasiadamente sobre cuspidas e tampouco enaltecer aqueles que gostam de cuspir, vomitar, defecar e até fazer xixi em local público, não importando em que local fazem. Quero falar aqui, em especial, das cuspidas que machucam... Aquelas que agridem a parte mais particular e sensível do indivíduo: o âmago.

Quando alguém critica, “puxa o tapete”, faz fofocas maldosas, que provoca bullying, assédio moral, que desqualifica outra pessoa, seja adversária ou não, isso pouco nos importa não é caro leitor? Quando começar a ler eu quero que você deixe palavra mal expressada entrar por um ouvido e sair pelo outro, ou use sua mente, sem causar grandes danos. Mas em se tratando de cuspe, este pode vir de relações confrontantes que ocupam lugares em nossa vida, e isto é o caos! Não são poucas as consequências e podem chegar aos milhões os efeitos colaterais do cuspe e causar até o H1N1.

Relações entre pessoas, principalmente adversárias no dia a dia, são complexas, sempre! É como a uma veículo usado, se desgastam e por isso precisam passar por revisões. Estando tudo em ordem, se eu precisar fazer um comentário ou defesa daquilo que é mais importante para o País, eu faço e a outra deve aceitar ou não minha opinião. Se um indivíduo estiver usando bebida alcoólica ou com nervos à flor da pele, é necessário que ele dê uma pisada no freio que controla o seu sistema nervoso, mas se não aceitar o que a outra fala, pelo menos que não cuspa em sua direção. Data vênia promover vômitos, defecar e fazer xixi em cima de cartazes de políticos, em local público, esses atos além de bizarros, nojentos, destitui o indivíduo de sua condição de ser humano. Pelo que assistimos nos últimos dias, estupefatos, essas pessoas não tiveram o devido cuidado ou decência. Por exemplo, deixa de dizer coisas boas, e numa boa, enquanto é tempo. Saem atropelando outros e tomando decisões e encaminhamentos sem considerar seus desejos, anseios, dificuldades. Às vezes a gente fala mais do que ouve, economiza nos elogios e exagera nas críticas (que geralmente não são nada construtivas)... Às vezes a gente fica sensível demais, leva tudo pro lado pessoal, não se permite ver a situação com os olhos de quem nos fala, não respeitamos suas demandas e ficamos preocupados demais em se justificar ou pelo menos em dividir o fardo que nós brasileiro estamos carregando.

E se não cuidarmos de nós mesmos, não prevenirmos, não fazermos a gestão das crises, na hora de uma conversa menos amena, tudo pode explodir. As peças vocais que até estavam funcionando bem, deixam de responder como esperado e, geralmente, todo mundo sai machucado...  O espantoso é que, quando paramos pra analisar, os desgastes não surgem assim de uma hora para outra. Geralmente a pessoa não é obrigada a engolir um sapo de uma vez só. Pode ser apenas um pedaço, mas de qualquer forma, se engolirmos, desce torto...

Os cuspes, os vômitos, defecação e xixi mostrados pela mídia televisiva e internet até o presente momento representam o pior dos escárnios. Representa desrespeito. Representa a cegueira de um grupo de pessoas que se digladiam e que perderam a noção de respeito, do local de onde estão e o governo que apoia. O cuspe não cura a cegueira de quem só enxerga o poder e o dinheiro e que com o passar dos anos acabou por esquecer o próprio povo que os elegeram. O cuspe dado não é de misericórdia. É um cuspe além da saliva. Trata-se de cuspe de seres humano inferiores querendo demonstrar-se superior. É o cuspe de quem acha que foi pisado, humilhado e, ao invés de achar-se que foi pisado e humilhado, procurar entender a posição política da outra pessoa, tentar ver igual a ela, ou se não enxergar o óbvio, pelo menos não cuspir a sua arrogância e prepotência no rumo dela.

Como é que pode? Coisa bizarra mesma! Petistas cospem, vomitam, defecam, fazem xixi sobre fotos de políticos em ato no MASP. A imprensa já localizou uma (a cagona e mijona) que, por sinal, é funcionária da Prefeitura de São Paulo. Jogadores cospem em gramados de futebol e nesse caso é até normal; bebuns cospem na calçada, mas eles são sem noção; políticos se digladiam e cospe, isto é escárnio, mas, para eles nem é falta de educação, apenas decoro parlamentar; um ator global cospe, aí nem se fala, é concebível, e o pior, ainda a GLOBO lhe dá direito de se defender diante da TV. E o direito de resposta do casal que recebeu o contaminado e fedido cuspe foi feito através de uma simples carta lida no programa do Faustão? Tudo truncado… Valores confundidos… Vilões enaltecidos e o povo assistindo a indecência televisiva. Como disse anteriormente, em campo de futebol quase tudo pode: cusparadas, caneladas, puxão de cabelo, beliscões, cotovelados e dedo no olho, mas lá pelo menos a cotovelada, o puxão de cabelo e o cuspe na cara, o cuspidor pode receber um cartão amarelo, isto se o jogador ofendido fizer cenas de contorcionismos no gramado. Valha-me Senhor! 

Hoje vemos cusparadas de todo o jeito, tão teatrais que alguns se enfileiram a beira da calçada, encenam-se de como cuspir, extraindo junto com o cuspe, as melecas catarrentas impregnadas em suas gargantas fétidas, infelizmente, seus atos escrotos não são convincentes porque trás a forma mais bizarra do ser humano, assim como, a falta de educação, indecência e respeito à sociedade que assiste seus atos. Absurdo sim poderia dizer! Os personagens atuais, em defesa de um partido político movido pela corrupção, improbidade administrativa, sem ética e moral, têm sido um tanto desarvorados e canastrões (entre eles estão muitos atores sem habilidade, sem talento e alguns até são beneficiários do governo federal), mas, todos, certos de estarem protagonizando o exuberante. Ledo engano, caro leitor, o que assistimos, nestes tempos de vacas magras, de inflação galopante, do desemprego, pois tudo não passa de uma ópera macabra, risível, medonha e ao mesmo tempo, bestial. Cospem pra cá, cospem pra lá e nem se dão conta que o cuspe deles pode estar infectado por alguns vírus.

Muitas pessoas se sentem constrangidas de criticar o cuspe com medo de serem confundidas com coxinhas ou golpistas, de acordo com o ponto de vista petista. É possível condenar não só o cuspe como muitas outras práticas de esquerda sem necessariamente ser de direita ou ser tucano ou ser coxinha. Dá para ter senso crítico. Cuspir é o sinal de um grande desprezo e do desejo que o cuspido não exista. Espanta ver esse recurso tão nojento empregado por quem diz defender a democracia ou um governo de esquerda. Por isso digo que é pior do que se os cuspidores tivessem apenas reagido intempestivamente. Digo pior porque suas atitudes estão dizendo que não querem que exista outra opinião. Desprezam a existência de uma visão de mundo alternativo, e gostariam que a dissidência fosse aniquilada.  Ou alguém acha que cuspir num opositor o fará mudar de atitude, trocar de lado, mudar de opinião? Não, eles não querem transformar opositores em aliados, simplesmente relegá-los ao desprezo, ao esquecimento, ao nada.


 
Vanderlan Domingos © 2012 | Designed by Bubble Shooter, in collaboration with Reseller Hosting , Forum Jual Beli and Business Solutions